sexta-feira, 29 de agosto de 2008

* Por que HIRAGANA???

O estudo do alfabeto hiragana é importante porque é a partir dele que vamos entrar no idioma japonês, escrevendo tudo o que for possível com ele, como se estivessemos no primário, ou no jardim. É preciso dominar bem este alfabeto para poder se passar ao próximo estágio, que é o katakana. Algumas coisas veremos em hiragana e em katakana!

Vamos ao que interessa!!!

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

* Que tal começar agora??

Minha idéia era começar com os exercícios, mas eu esqueci de uma coisa muito importante, como se escreve um texto com várias linhas em japonês... assim, podemos evitar comentários do tipo: “além de usar esses desenhos engraçados os japoneses escrevem ao contrário...” Vamos analizar esse comentário tosco.

# Escrita vertical:

Em mangás, você deve ter notado que os quadros e balões são lidos da direita para a esquerda, o contrário dos quadrinhos ocidentais, e isso é chamado “leitura oriental”. O mesmo acontece com um texto escrito em japonês horizontalmente.

A primeira linha é aquela próxima a margem direita. A segunda linha fica mais à esquerda e assim por diante. Veja o exemplo:













 





 


















① ohayou gozaimasu.

② watashi wa keitarou desu.

sayounara.

Tradução: “Bom dia. Eu sou Keitarou. Até logo.
(no sentido de “me chamo”)

Então, a escrita é de cima para baixo, da direita para a esquerda.


# Escrita horizontal:

Bem... “então no Japão eles usam o monitor do computador virado de lado?”

Claro que não! Em computadores é usada a escrita horizontal que é exatamente igual à nossa!! Da esquerda para a direita e de cima para baixo, igualzinho à ocidental.

Mas fique sabendo que o texto no formato horizontal não é usado só em computadores, pode aparecer em quase qualquer lugar!


①おはよう ございます。

②わたしは けいたろう で。

③さようなら。




* O idioma japonês será obrigatório, a partir de 2009, para quem quiser tirar o visto!

Fluência do nihongo não deve ser uma exigência, mas exame de proficiência do idioma será obrigatório para que o estrangeiro tire o visto japonês.

O Ministério das Relações Exteriores reafirmou, na primeira semana de maio, alguns dos itens que farão parte do pacote de emissão de vistos aos estrangeiros, atrelada ao domínio da língua japonesa. Já é fato: a previsão é de que a lei siga para votação no Parlamento em janeiro e entre em vigor em 2009.

A novidade, comentada por uma fonte anônima do governo, é que a exigência do nihongo não deve seguir patamares muito elevados, mas poderia ser avaliado pelas provas do exame de proficiência em língua japonesa, dividido em quatro níveis de dificuldade. Justamente é aqui que começam os problemas para os brasileiros que não contam com tempo ou disposição para estudar a complexa e complicada língua japonesa.

É o caso da brasileira Renata Fujita, 18 anos, moradora de Kakegawa (Shizuoka). Ela não se preocupa em estudar o idioma porque o seu local de trabalho tem muitos brasileiros, enquanto os japoneses tentam se comunicar em português usando dicionários. “O tantosha da empreiteira ajuda bastante fazendo a tradução quando é preciso, e, por isso, a gente acaba se acomodando. Se vou a uma loja japonesa, me comunico com gestos ou vou com uma amiga que saiba o idioma”, conta.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

* História

"HIRA" significa 'usual', 'fácil' ou 'redondo'. As letras receberam este nome por terem sido criadas através da forma cursiva do kanji, que foram incorporados à língua japonesa. Esses ideogramas, com o tempo, se tornaram mais arredondados e fáceis de serem escritos.

Na época de sua criação (fins do século IX) os hiraganas eram utilizados somente pelas mulheres. No século XI o hiragana foi organizado em 47 letras que constam do "Iroha Uta", um poema escrito sem repetir uma letra sequer e cujo tema é a efemeridade da vida, além dos 25 derivados.

Somente no ano 30 da Era Meiji (1897) que as letras foram padronizadas na forma atual, passando a representar apenas sons. Hoje, 46 letras (por causa do fonema 'ie', que deixou de fazer parte do alfabeto) são usadas em partícula, desinências de verbos, de adjetivos e de advérbios.

Muitos substantivos, pronomes e radicais de verbos, adjetivos e advérbios também são escritos em hiragana. E na verdade, essses termos podem ser grafados tanto em hiragana quanto em kanji. Por exemplo, textos infantis são compostos quase exclusivamente de hiraganas, enquanto nos documentos oficiais escreve-se tudo o que for possível em kanji.

* continuação

* a pronúnica do fonema 'ち' (chi) é identica ao 't', da palavra 'tia', ou seja, "TCHI", como na palavra 'tchau'.

  1. Exceto pelo 「し」、「ち」、「つ」、e 「ん」、você pode entender o sentido de como cada letra é pronunciada, combinando a consoante do linha de cima com a vogal. Por exemplo, 「き」 irá ser / ki / e 「ゆ」 seria / yu / e assim por diante.
  2. Vá para este web site para ouvir a pronúncia de cada caractere do hiragana. As seções relevantes são 2.1 e 2.11.
  3. Como você pode ver, não são todos os sons que funcionam com o sistema de combinação das consoantes. Como escrito na tabela, 「ち」 é pronunciado "chi" e 「つ」 é pronunciado "tsu".
  4. Os sons / r / ou / l / em Japonês são um pouco diferentes de qualquer som do Português. Ele envolve mais um giro e um clip pelo batimento da língua no céu da boca. Preste atenção nisto em toda a coluna.
  5. Preste atenção na diferença dos sons / tsu / e / su /.
  6. O caractere 「ん」 é um caractere especial porque é raramente usado sozinho e não tem um som vogal. Ele é anexado com outro caractere para adicionar um som nasal / n /. Por exemplo, 「かん」 seria 'kan' ao invés de 'ka', 「まん」 seria 'man' ao invés de 'ma', e assim por diante.

* Entendendo os alfabetos: HIRAGANA (pronúncia: rrirágáná)

O hiragana é o alfabeto fonético básico do Japonês. Ele representa todos os sons na língua japonesa, portanto, você pode teoricamente escrever tudo em hiragana. No entanto, como as frases em japonês são escritas sem intervalo entre as palavras, escrever tudo em hiragana irá criar um texto indecifrável.

Ele não é difícil de ensinar e nem de compreender, e como prova disso, existem vários sites gratuitos disponíveis na rede. Um deles é o [http://www.sf.airnet.ne.jp/~ts/japanese/cover.html], que dá a possibilidade de ouvir a pronúncia de cada caractere.

É aconselhável que quando se estude assim, o aluno grave cada pronúncia e compare os sons, para que dessa forma tenha a certeza de estar aprendendo da forma certa.

Quando estiver aprendendo a escrita do hiragana à mão, não esqueça que atentar para a ordem dos traços é MUITO IMPORTANTE! Você irá descobrir o por quê quando ler recados apressados de outras pessoas, que parecem nada mais que meros garranchos, ou um monte de rabiscos sem lógica. A única coisa que irá lhe ajudar é que todos escrevem na mesma ordem, seguindo um fluxo consideravelmente permanente.

Aqui está uma tabela e os sons correspondentes à pronúncia em Português. Ele é lido de cima para baixo e da direita para a esquerda, no qual é como a maioria dos livros japoneses são escritos. Em Japonês, escrever com a ordem e direção dos traços é importante, especialmente para os kanji. Como as letras escritas à mão são um pouco diferente das letras comerciais (assim como o “a” é diferente do “a” escrito a mão) você irá querer procurar uma fonte como um website ou um livro que mostre como os caracteres são escritos. Eu também devo enfatizar a importância da pronúncia correta de cada som, já que todas as palavras em Japonês são compostas por estes sons, aprender uma pronúncia incorreta de uma letra pode prejudicar seriamente sua fundação, na qual sua pronúncia se baseia.


Tabela Hiragana 1
n w r y m h n t s k
a

ゐ*

(chi)

(shi)
i



(fu)

(tsu)
u

ゑ*
e

o
* = obsoleto (ie não é mais usado)

* O som “h” do japonês tem um som aspirado como nas palavras em inglês “house” e “help”. O som “r” do japonês tem som do “r” do Português parecido ao das palavras “ouro” e “aura”.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

* No Brasil

Como resultado da imigração japonesa no Brasil, o idioma japonês é ainda bastante difundido entre a comunidade de origem nipônica. Atualmente, a maioria dos nipo-brasileiros falam principalmente o português. A primeira geração fala com freqüência dialetos japoneses, muitos deles somente o japonês. A segunda geração é geralmente bilíngüe em japonês e português. Numa pesquisa, 53% da segunda geração declarou somente ter falado japonês na infância. Hoje, 13,3% fala apenas japonês, 18,1% apenas português e 68,8% ambas as línguas. A terceira geração é mais luso-falante, com 39,3% apenas falando português, 58,9% ambas as línguas e 1,8% apenas japonês.
Os nipo-brasileiros geralmente falam mais freqüentemente o japonês quando vivem com um parente nascido no Japão. Aqueles que não vivem com um parente de primeira geração falam mais freqüentemente o português.
O japonês falado no Brasil é uma mistura de diversos dialetos influenciados pela língua portuguesa. Com o retorno dos imigrantes brasileiros do Japão, é provável que o número de falantes da língua japonesa no País cresça.

* Dialetos

Vários dialetos são falados no Japão. A profusão é devida ao terreno montanhoso do arquipélago e à longa história de isolamento interno e externo do país. Os dialetos, em geral, diferem em termos de pitch accent, morfologia inflexional, vocabulário, uso das partículas e pronúncia. Alguns dialetos, embora seja mais raro, variam até no repertório de vogais.
Dialetos de regiões menos centrais, como os dialetos de Tōhoku ou Tsushima, podem ser ininteligíveis para pessoas de outras partes do país. O dialeto usado em Kagoshima, na ilha Kyūshū, ao sul, é famoso por ser ininteligível não só para falantes do japonês padrão mas também a pessoas que vivem em regiões de Kyūshū vizinhas à Kagoshima. Kansai-ben, um grupo de dialetos da região centro-oeste do Japão, é falado por muitos japoneses; o dialeto de Osaka, em particular, é associado com o humor, e por isso muitos comediantes usam frases no dialeto de Osaka para dar senso de humor à ocasião.
As línguas ryukyuanas são faladas nas Ilhas Ryukyu. Não são somente ininteligíveis a japoneses, mas também bastante incompreensíveis entre falantes de diferentes dialetos ryukyuanos. Devido à proximidade entre o ryukyuano e o japonês, são às vezes ditos serem apenas dialetos de uma única língua, embora acadêmicos modernos digam ser línguas separadas.
Recentemente, o japonês padrão se tornou prevalente em todo o Japão, não apenas graças à televisão e ao rádio, mas também pela mobilidade crescente dentro do país devida ao sistemas rodoviário, de trens e aeroviário. Jovens japoneses geralmente falam seu dialeto local e a língua padrão, mas, na maioria das vezes, o dialeto local é influenciado pelo dialeto padrão, criando-se versões regionais do japonês "padrão".

* Status oficial

O japonês é a língua oficial do Japão e somente neste país ela tem também status de língua oficial de trabalho.
Há duas formas da língua consideradas as padrões: hyōjungo (標準語) ou japonês padrão e kyōtsūgo (共通語) ou japonês comum. A política governamental do Japão modernizou a língua e, com isso, a distinção entre esses dois padrões foi se atenuando com o tempo.
O japonês padrão pode também ser dividido em bungo (文語), lit. "língua literária", e kōgo (口語), "língua oral", que têm regras diferentes de gramática e alguma variação quanto ao vocabulário. Bungo foi o método principal de se escrever japonês até fins dos anos 1940 e ainda tem relevância entre historiadores, acadêmicos e advogados (muitas leis japonesas que remanesceram após a Segunda Guerra Mundial ainda estão escritas em bungo, embora haja esforços em modernizá-las a escrita). Kōgo é o método predominante de se falar e escrever japonês nos dias atuais, embora a gramática e o vocabulário regido por bungo ainda apareça de vez em quando para efeito poético.

* Distribuição geográfica

Embora falada quase que exclusivamente no Japão, a língua japonesa tem sido, e ainda é, falada em alguns outros países. Estima-se que o número de falantes seja em torno de 127 milhões de pessoas. Quando o Japão ocupou a Coréia, Taiwan, partes da China e várias ilhas do Pacífico, os habitantes locais de tais países foram forçados a aprender a língua japonesa sob imposição de programas de hegemonização imperial. Como resultado, ainda há muitas pessoas nesses países que falam a língua japonesa, tão-somente ela ou tão bem quanto falam as línguas locais. Além disso, emigrantes, a maioria vivendo no Brasil, onde está a maior comunidade japonesa fora do Japão, na Austrália (especialmente Sydney, Brisbane e Melbourne), nos Estados Unidos (notavelmente na Califórnia e no Havaí), também falam japonês com freqüência. Também há uma pequena comunidade em Davao, Filipinas. Os descendentes dos emigrantes (conhecidos como nikkei, 日系, lit. "descendentes de japoneses"), porém, raramente falam a língua japonesa fluentemente. Estima-se que cerca de alguns milhões de não-japoneses estejam estudando a língua.

* Classificação lingüística

Sabe-se que o idioma japonês forma, juntamente com outros idiomas minoritários do Japão, a família lingüística das línguas nipônicas[carece de fontes?]. Em âmbito mais estendido, é comum classificar o japonês, junto com as línguas japônicas, dentro das línguas altaicas devido a um grande número de analogias[carece de fontes?]. Não se sabe, contudo, se as semelhanças são ocasionadas por origem comum desses idiomas ou por convergência. A gramática da língua japonesa assemelha-se muito à da língua coreana(hangugo) com partículas idênticas como (ga,e,ka) e a semelhança de pronúncia também é indício de um parentesco longínquo. É evidente que houve influências da língua coreana no passado devido à grande imigração coreana no período Yayoi e à fuga da família real de Baekche ao Japão quando da invasão do reino por Koguryo.

* O idioma japonês

A língua japonesa é o idioma falado no Japão e em outros lugares do mundo onde se encontram comunidades de imigrantes e descendentes de japoneses, ou nikkei. A maior dessas comunidades fora do Japão encontra-se no Brasil, seguida pelas do Peru e dos Estados Unidos.
É uma língua aglutinante e caracteriza-se por um sistema complexo de construções honoríficas, que refletem a natureza hierárquica da sociedade japonesa, com formas verbais e vocabulários particulares que variam de acordo com o status relativo entre interlocutores. O repertório de fonemas da língua japonesa é relativamente pequeno, e tem diferenciação léxica baseada em um sistema de pitch accent.
O nome japonês para a língua é nihongo (日本語, nihongo?). O kanji 日 designa o sol, e o kanji 本, aqui, significa "origem". Esta designação para o Japão vem da China, em razão da posição geográfica relativa entre os dois paises. É daí que vem a expressão País do Sol Nascente. Os kanjis entraram na sua maioria via Coréia.
A língua japonesa sofreu influência maciça da língua chinesa por um período de, no mínimo, 1.500 anos. Muito do vocabulário foi importado da língua chinesa ou criado com base em modelos chineses. A gramática é semelhante à língua coreana e há indícios de que são relatadas.

* As origens do katakana e hiragana

Tanto katakana quanto hiragana tiveram como sua origem os ideogramas, ou seja, os kanji, introduzidos da China.Atualmente, são utilizadas 46 letras cada e são empregados para diferentes finalidades. O katakana é usado para grafar as palavras e os nomes estrangeiros, onomatopéias, nomes de plantas e animais. Já o hiragana para as partes variáveis de uma palavra, partículas e palavras que não podem ser grafadas com os 1945 ideogramas oficialmente aprovados para o uso geral.